Narizes empinados num folclore maquiavélico.
Para trás. Para trás. Para trás.
É a nuca que vê o vómito risonho que de dentro vai entrando para fora.
Carrosseis de girassóis lilazes rodopiam por cima de um cadáver que morreu vivendo a rir a chorar, sem nunca sequer ter tido a cobardia de enfiar o que quer que fosse pela frente ou por trás de qualquer nariz empinado.
(Por trás e para trás. Não vejo um caralho. Garanhões, mas daqueles que não são animais, e flutuam e não são transparentes, mas mesmo assim não se tocam porque quando andam já tocam em tudo o que passa andando.)
É verde.
Termino lambendo as arestas da bola baça que me atrofia o escroto.
Fim.
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2 comentários:
Não raras vezes, o que queria mesmo era andar de transportes públicos.
v. int.,
andar vagando, ao acaso;
passear ociosamente;
vagar;
errar, sem destino;
ter vida ociosa;
fig.,
devanear;
ser volúvel, inconstante, versátil.
de vaga
v. int.,
andar sobre as vagas;
flutuar;
boiar.
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