segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Desligar Ligado Com Gaze

Narizes empinados num folclore maquiavélico.
Para trás. Para trás. Para trás.
É a nuca que vê o vómito risonho que de dentro vai entrando para fora.
Carrosseis de girassóis lilazes rodopiam por cima de um cadáver que morreu vivendo a rir a chorar, sem nunca sequer ter tido a cobardia de enfiar o que quer que fosse pela frente ou por trás de qualquer nariz empinado.

(Por trás e para trás. Não vejo um caralho. Garanhões, mas daqueles que não são animais, e flutuam e não são transparentes, mas mesmo assim não se tocam porque quando andam já tocam em tudo o que passa andando.)

É verde.
Termino lambendo as arestas da bola baça que me atrofia o escroto.
Fim.

2 comentários:

Eduardo César disse...

Não raras vezes, o que queria mesmo era andar de transportes públicos.

Bekas disse...

v. int.,
andar vagando, ao acaso;

passear ociosamente;

vagar;

errar, sem destino;

ter vida ociosa;


fig.,
devanear;

ser volúvel, inconstante, versátil.
de vaga


v. int.,
andar sobre as vagas;

flutuar;

boiar.