Amígdalas de crocodilo
Que entopem a minha prece.
São doidas!
Continuam e vibram ventanias
Desbotam e calam o ferro da cor.
Da noite saem caudas
Que se soltam
Que se amam.
E da prece primeira dos tempos
Com as ventoinhas a puxar,
Saem dedos gordos, mulheres a fumar
E o sino voa, do cimo até ao céu
E não vai nunca e sempre parar de dançar.
sábado, 9 de maio de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Ausência de calor ou frio?
Balas.
O problema é o resto, até porque balas sozinhas não matam ninguém.
Ninguém/Alguém
Quem?
Ninguém.
O problema é o resto, até porque balas sozinhas não matam ninguém.
Ninguém/Alguém
Quem?
Ninguém.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Pinto Ponto Pontinho
Se naquela manhã não acordasse contigo ao lado, daquela maneira que tens para me dar tudo o que não tens, mas finges ter, só para me desinfectar da podridão fétida que assola e deslumbra a minha cabeça e percorre as ruas erguidas por cima das paliçadas, tal ponte que me leva para trás do exército dos bonecos de neve. Catapultas de esferovite desfeito a arder, carabinas de escarras adocicadas, todo um arsenal de uma belicidade carinhosa que com um sorriso avança.
Naquela manhã veio a Confusão.
Em soluços molhados de luz e serpentinas epilépticas que dançando espumam da boca.
De Hiroshima com Humor.
Naquela manhã veio a Confusão.
Em soluços molhados de luz e serpentinas epilépticas que dançando espumam da boca.
De Hiroshima com Humor.
Assinar:
Postagens (Atom)