domingo, 25 de janeiro de 2009

Pinto Ponto Pontinho

Se naquela manhã não acordasse contigo ao lado, daquela maneira que tens para me dar tudo o que não tens, mas finges ter, só para me desinfectar da podridão fétida que assola e deslumbra a minha cabeça e percorre as ruas erguidas por cima das paliçadas, tal ponte que me leva para trás do exército dos bonecos de neve. Catapultas de esferovite desfeito a arder, carabinas de escarras adocicadas, todo um arsenal de uma belicidade carinhosa que com um sorriso avança.
Naquela manhã veio a Confusão.
Em soluços molhados de luz e serpentinas epilépticas que dançando espumam da boca.
De Hiroshima com Humor.

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