sábado, 9 de maio de 2009

Sem Título

Amígdalas de crocodilo
Que entopem a minha prece.
São doidas!
Continuam e vibram ventanias
Desbotam e calam o ferro da cor.

Da noite saem caudas
Que se soltam
Que se amam.

E da prece primeira dos tempos
Com as ventoinhas a puxar,
Saem dedos gordos, mulheres a fumar
E o sino voa, do cimo até ao céu
E não vai nunca e sempre parar de dançar.

Nenhum comentário: